Termos Financeiros: A área financeira é cheia de termos técnicos que podem parecer complicados ou confusos para quem não está familiarizado com eles. No entanto, entender esses conceitos é fundamental para gerenciar melhor o seu dinheiro, investir com mais segurança e planejar o seu futuro. Neste artigo, vamos explicar 7 termos financeiros que você precisa conhecer e como eles podem afetar a sua vida financeira.
O que são Termos Financeiros?
Termos financeiros são palavras ou expressões que se referem a conceitos, operações, instrumentos ou instituições relacionados ao mundo das finanças. Eles podem ser usados para descrever situações, analisar cenários, comparar alternativas ou tomar decisões sobre o uso do dinheiro.
Alguns exemplos de termos financeiros são: juros, inflação, renda fixa, renda variável, liquidez, risco e rentabilidade. Esses são apenas alguns dos muitos termos que existem na área financeira, mas são alguns dos mais importantes e frequentes.
Por que é Importante Conhecer os Termos Financeiros?
Conhecer os termos financeiros é importante por vários motivos. Primeiro, porque eles ajudam a compreender melhor o funcionamento do mercado financeiro e as oportunidades e desafios que ele oferece. Segundo, porque eles permitem que você se comunique melhor com profissionais, instituições e fontes de informação sobre finanças. Terceiro, porque eles facilitam a tomada de decisões sobre o seu dinheiro, seja para economizar, investir ou consumir.
Quanto mais você conhece os termos financeiros, mais você pode aproveitar as vantagens do mercado financeiro e evitar as armadilhas que ele pode apresentar. Além disso, você pode se sentir mais confiante e seguro para lidar com o seu dinheiro e alcançar os seus objetivos financeiros.
Como Aprender os Termos Financeiros?
Aprender os termos financeiros não é difícil, mas requer dedicação e interesse. Existem várias formas de aprender os termos financeiros, tais como:
- Ler livros, revistas, jornais, blogs e sites sobre finanças.
- Assistir a vídeos, podcasts, webinars e cursos online sobre finanças.
- Participar de eventos, palestras, workshops e seminários sobre finanças.
- Conversar com profissionais, amigos, familiares e colegas sobre finanças.
- Pesquisar em dicionários, glossários e enciclopédias sobre finanças.
- Praticar com exercícios, simuladores e jogos sobre finanças.
O importante é buscar fontes confiáveis e atualizadas de informação e aprender de forma gradual e consistente. Não tente aprender tudo de uma vez só, mas sim aos poucos e com frequência. Também não se intimide com os termos que parecem difíceis ou estranhos. Tente entender o significado de cada um deles e como eles se relacionam com o seu contexto financeiro.
Quais são os 7 Termos Financeiros que Você Precisa Conhecer?
Agora que você já sabe o que são os termos financeiros e por que é importante conhecê-los, vamos apresentar 7 termos financeiros que você precisa conhecer. São eles:
Juros
Juros são a remuneração ou o custo do dinheiro no tempo. Eles representam o valor que você recebe ou paga por emprestar ou pegar dinheiro emprestado. Os juros podem ser simples ou compostos.
Os juros simples são calculados sobre o valor inicial do empréstimo ou do investimento. Por exemplo, se você empresta R$ 1000 a uma taxa de juros simples de 10% ao ano por 2 anos, você receberá R$ 200 de juros ao final do período (10% de R$ 1000 = R$ 100 x 2 anos = R$ 200).
Os juros compostos são calculados sobre o valor atualizado do empréstimo ou do investimento. Por exemplo, se você investe R$ 1000 a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano por 2 anos, você receberá R$ 221 de juros ao final do período (10% de R$ 1000 = R$ 100 + R$ 1000 = R$ 1100 x 10% = R$ 110 + R$ 1100 = R$ 1210 – R$ 1000 = R$ 210).
Os juros compostos são mais vantajosos para quem investe e mais desvantajosos para quem pega emprestado, pois eles fazem o dinheiro render ou custar mais no tempo.
Inflação
Inflação é o aumento generalizado e persistente dos preços dos bens e serviços. Ela representa a perda do poder de compra do dinheiro. A inflação é medida por índices que calculam a variação média dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pela população.
Um exemplo de índice de inflação é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é usado como referência para as metas de inflação do governo e para a correção do salário mínimo.
A inflação pode ser causada por diversos fatores, tais como:
- Aumento da demanda por bens e serviços acima da capacidade de oferta da economia.
- Aumento dos custos de produção dos bens e serviços, como salários, impostos, energia, matéria-prima, etc.
- Aumento da emissão de moeda pelo governo sem o correspondente aumento da produção da economia.
- Choques externos, como variações cambiais, crises internacionais, guerras, pandemias, etc.
A inflação afeta negativamente a economia e a sociedade, pois ela reduz o valor real do dinheiro, dos salários, das poupanças e dos investimentos. Ela também gera incerteza, desconfiança e desequilíbrio nas relações econômicas.
Renda Fixa
Renda fixa é uma modalidade de investimento que oferece uma remuneração previsível e definida no momento da aplicação. Ela pode ser prefixada ou pós-fixada.
A renda fixa prefixada é aquela que tem a taxa de juros definida no momento da aplicação. Por exemplo, se você investe em um título que paga 8% ao ano por 5 anos, você sabe que receberá essa rentabilidade independentemente das variações do mercado.
A renda fixa pós-fixada é aquela que tem a taxa de juros atrelada a um indicador que varia ao longo do tempo. Por exemplo, se você investe em um título que paga 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), você sabe que receberá a rentabilidade equivalente à taxa média dos empréstimos entre os bancos.
A renda fixa é considerada um investimento de baixo risco e baixa rentabilidade. Ela é indicada para quem busca segurança, previsibilidade e liquidez. Alguns exemplos de investimentos em renda fixa são:
- Títulos públicos, como Tesouro Direto, LTN, NTN-B, LFT, etc.
- Títulos privados, como CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), Debêntures, etc.
- Fundos de renda fixa, como fundos DI, fundos de crédito privado, fundos referenciados, etc.
Renda Variável
Renda variável é uma modalidade de investimento que oferece uma remuneração incerta e variável ao longo do tempo. Ela depende das oscilações do mercado e do desempenho das empresas ou ativos envolvidos. Ela pode ser dividida em renda variável tradicional ou alternativa.
A renda variável tradicional é aquela que envolve a negociação de ações ou derivativos na bolsa de valores ou em mercados organizados. Por exemplo, se você compra uma ação de uma empresa na bolsa, você se torna sócio dessa empresa e participa dos seus lucros ou prejuízos.
A renda variável alternativa é aquela que envolve a negociação de ativos não convencionais ou fora dos mercados organizados. Por exemplo, se você investe em uma startup, em uma obra de arte ou em uma criptomoeda, você está apostando no potencial desses ativos.
A renda variável é considerada um investimento de alto risco e alta rentabilidade. Ela é indicada para quem busca diversificação e crescimento.
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Liquidez
Liquidez é a facilidade e a velocidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro. Quanto maior a liquidez, menor o tempo e o custo para transformar um ativo em dinheiro. Quanto menor a liquidez, maior o tempo e o custo para transformar um ativo em dinheiro.
A liquidez pode ser classificada em:
- Liquidez imediata: é a capacidade de converter um ativo em dinheiro no mesmo dia ou no dia seguinte. Por exemplo, o dinheiro em espécie, as contas bancárias e os títulos públicos são ativos de liquidez imediata.
- Liquidez alta: é a capacidade de converter um ativo em dinheiro em até 30 dias. Por exemplo, os fundos de investimento, as ações e os CDBs são ativos de liquidez alta.
- Liquidez média: é a capacidade de converter um ativo em dinheiro em até 90 dias. Por exemplo, os imóveis, as obras de arte e as criptomoedas são ativos de liquidez média.
- Liquidez baixa: é a capacidade de converter um ativo em dinheiro em mais de 90 dias. Por exemplo, as participações societárias, os direitos autorais e as patentes são ativos de liquidez baixa.
A liquidez é um fator importante na escolha dos investimentos, pois ela afeta o grau de flexibilidade e segurança do investidor. Quanto maior a liquidez, maior a facilidade para resgatar o dinheiro em caso de necessidade ou oportunidade. Quanto menor a liquidez, maior o comprometimento com o investimento e o risco de não conseguir vender o ativo pelo preço desejado.
Risco
Risco é a possibilidade de perda ou variação negativa do valor de um investimento. Ele está relacionado à incerteza sobre o retorno esperado de um investimento. Quanto maior o risco, maior a chance de perder dinheiro ou ganhar menos do que o esperado. Quanto menor o risco, menor a chance de perder dinheiro ou ganhar menos do que o esperado.
O risco pode ser classificado em:
- Risco de mercado: é o risco decorrente das oscilações dos preços dos ativos no mercado. Ele depende de fatores como oferta e demanda, expectativas, cenário econômico, político e social, etc. Por exemplo, se você investe em ações, você está sujeito ao risco de mercado, pois o preço das ações pode subir ou cair conforme as condições do mercado.
- Risco de crédito: é o risco decorrente da inadimplência ou da dificuldade de pagamento do emissor do título ou do tomador do empréstimo. Ele depende da capacidade financeira e da reputação do emissor ou do tomador. Por exemplo, se você investe em debêntures, você está sujeito ao risco de crédito, pois o emissor pode não pagar os juros ou o principal do título.
- Risco de liquidez: é o risco decorrente da dificuldade ou da demora para vender um ativo pelo preço desejado. Ele depende da disponibilidade e da procura pelo ativo no mercado. Por exemplo, se você investe em imóveis, você está sujeito ao risco de liquidez, pois pode não encontrar compradores dispostos a pagar o valor que você quer pelo imóvel.
- Risco operacional: é o risco decorrente de falhas humanas, técnicas ou administrativas na execução das operações financeiras. Ele depende da qualidade e da eficiência dos sistemas, dos processos e das pessoas envolvidas nas operações. Por exemplo, se você investe por meio de uma corretora, você está sujeito ao risco operacional, pois pode haver erros na transmissão das ordens, na cobrança das taxas, na guarda dos títulos, etc.
O risco é um fator essencial na avaliação dos investimentos, pois ele determina o nível de retorno exigido pelo investidor para aplicar seu dinheiro. Quanto maior o risco, maior o retorno esperado pelo investidor. Quanto menor o risco, menor o retorno esperado pelo investidor.
Rentabilidade
Rentabilidade é a relação entre o lucro e o investimento de um ativo. Ela representa o ganho ou a perda obtida com um investimento. A rentabilidade pode ser nominal ou real.
A rentabilidade nominal é a rentabilidade bruta, sem considerar os efeitos da inflação. Por exemplo, se você investe R$ 1000 em um título que paga 10% ao ano, você terá uma rentabilidade nominal de 10% ao ano, ou seja, R$ 100 de lucro.
A rentabilidade real é a rentabilidade líquida, considerando os efeitos da inflação. Por exemplo, se você investe R$ 1000 em um título que paga 10% ao ano, mas a inflação é de 6% ao ano, você terá uma rentabilidade real de 3,77% ao ano, ou seja, R$ 37,74 de lucro.
A rentabilidade real é mais importante do que a rentabilidade nominal, pois ela mostra o poder de compra do dinheiro no tempo. A rentabilidade real pode ser calculada pela seguinte fórmula:
Rentabilidade real = [(1 + Rentabilidade nominal) / (1 + Inflação)] – 1
A rentabilidade é um fator determinante na escolha dos investimentos, pois ela indica o potencial de ganho ou de perda de um ativo. Quanto maior a rentabilidade, maior o lucro obtido com o investimento. Quanto menor a rentabilidade, menor o lucro obtido com o investimento.
Termos Financeiros Similares que Você Pode se Interessar
Além dos 7 termos financeiros que você precisa conhecer, existem outros termos financeiros similares que você pode se interessar. São eles:
- Selic: é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e serve como referência para as operações do mercado financeiro.
- CDI: é a taxa média dos empréstimos entre os bancos. Ela é calculada pela B3 (Bolsa de Valores) e serve como referência para os investimentos em renda fixa.
- IPCA: é o índice oficial de inflação do Brasil. Ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e serve como referência para as metas de inflação do governo e para a correção do salário mínimo.
- Ibovespa: é o principal índice da bolsa de valores brasileira. Ele é composto pelas ações mais negociadas e mais representativas do mercado acionário. Ele serve como referência para os investimentos em renda variável.
- Bitcoin: é a principal criptomoeda do mundo. Ela é uma moeda digital descentralizada que funciona por meio de uma rede peer-to-peer. Ela serve como alternativa aos sistemas financeiros tradicionais.
Dúvidas Comuns sobre Termos Financeiros
Algumas dúvidas comuns sobre termos financeiros são:
- Qual é a diferença entre juros simples e juros compostos?
- A diferença entre juros simples e juros compostos está na forma de calcular os juros sobre o valor inicial ou atualizado do empréstimo ou do investimento. Os juros simples são calculados sobre o valor inicial, enquanto os juros compostos são calculados sobre o valor atualizado.
- Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?
- A diferença entre renda fixa e renda variável está na previsibilidade e na variabilidade da remuneração dos investimentos. A renda fixa oferece uma remuneração previsível e definida no momento da aplicação, enquanto a renda variável oferece uma remuneração incerta e variável ao longo do tempo.
- Qual é a diferença entre liquidez imediata, alta, média e baixa?
- A diferença entre liquidez imediata, alta, média e baixa está no tempo e no custo para converter um ativo em dinheiro. A liquidez imediata permite converter um ativo em dinheiro no mesmo dia ou no dia seguinte. A liquidez alta permite converter um ativo em dinheiro em até 30 dias. A liquidez média permite converter um ativo em dinheiro em até 90 dias. A liquidez baixa permite converter um ativo em dinheiro em mais de 90 dias.
- Qual é a diferença entre rentabilidade nominal e real?
- A diferença entre rentabilidade nominal e real está na consideração ou não dos efeitos da inflação na rentabilidade dos investimentos. A rentabilidade nominal é a rentabilidade bruta, sem considerar os efeitos da inflação. A rentabilidade real é a rentabilidade líquida, considerando os efeitos da inflação.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu 7 termos financeiros que você precisa conhecer: juros, inflação, renda fixa, renda variável, liquidez, risco e rentabilidade. Você também aprendeu o que são termos financeiros, por que é importante conhecê-los, como aprendê-los, quais são os termos financeiros similares que você pode se interessar e quais são as dúvidas comuns sobre termos financeiros.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor para você. Agora você está mais preparado para lidar com o seu dinheiro e com o mercado financeiro. Lembre-se de que o conhecimento é o seu maior aliado nas suas decisões financeiras.
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